Apresentação da Semana Rec

por Catarina Bijotti

A tradicional Semana Rec organizada para os alunos de Cinema e Audiovisual da Anhembi Morumbi ocorreu do dia 26 ao dia 28 de abril. Pela segunda vez o evento foi organizado por estagiários da Produtora Experimental Câmara Escura e contou com diversas exibições e palestras remotas.

A Revista Câmara Escura mais uma vez tem a honra de realizar a cobertura oficial do evento. Nosso time de redatores participou das palestras e preparou diversos ensaios e reflexões sobre os temas tratados.

Para abrir a nossa cobertura do evento, Mariana Peixoto entrega uma excelente opinião sobre o Cinema da Quebrada e a força e importância de reconhecer essa categoria de cinema. Todo o evento contou com a presença de Stheffany Fernanda, diretora de "Perifericu" (2020) e representante desse cinema.

Em seguida, Filipe Gabriel reflete sobre o documentário "Terras" (2009), de Maya Da-Rin, que foi exibido no dia 26 seguido de um debate com a diretora. Seu texto propõe um questionamento sobre as cidades grandes, onde moramos e sobre nossas raízes.

Adentrando o segundo dia de evento, Catarina Bijotti escreve sobre Cinema Indígena, tema que foi debatido após a exibição do documentário "As Hiper Mulheres" (2011), de Takumã Kuikuro. Proponho no artigo uma reflexão sobre o uso do cinema na contemporaneidade e mostro como ele está sendo usado por diversas aldeias indígenas do Brasil.

Para fechar a cobertura do dia 27, Vitória Flamarion relata um pouco do filme exibido "Ontem Havia Coisas Estranhas no Céu"(2019) e da conversa com o diretor, o ex-aluno da Anhembi Morumbi, Bruno Risas. Durante o texto é possível captar ideias, dificuldades e algumas curiosidades sobre o processo de produção do filme.

Dando início à cobertura do último dia de evento, Lucas Rangel escreve um importante texto sobre a exibição do filme "Procura-se Irenice" (2016) na Rec e sobre a conversa com o diretor do curta-metragem, Thiago B. Mendonça. Rangel detalha a história desse documentário e reflete sobre sua importância no cenário político atual, defendendo uma liberdade de expressão que parece desaparecer a cada dia.

Por fim, para fechar o evento, Marcela Akemi relata a conversa com Raul Machado, que trouxe para a Rec a discussão do audiovisual na quarentena. Longe de ser um período ideal de produção cinematográfica, a quarentena possibilitou novos formatos no meio, principalmente o tal "formato caseiro", que como Akemi bem pontua não é sinônimo de "má qualidade". A conversa foi bem acompanhada pela redatora, que finaliza a nossa cobertura da Semana Play Rec com chave de ouro.

Aproveitem os textos e boa leitura!